Revista Jurídica Cesumar - Mestrado
Volume 08 Nº 02
Publicado em: Dezembro de 2008
Editora: CESUMAR
Periodicidade: Quadrimestral
ISSN: 2176-9184
Qualis: B1
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DIREITO AMBIENTAL E A TEORIA ECONÔMICA NEOCLÁSSICA - VALORAÇÃO DO BEM AMBIENTAL Juliana Gerent |
3 | |
A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS PLANOS DE SAÚDE Eneida Tavares de Lima Fettback |
20 | |
APESAR DO ESTATUTO DA CIDADE OS NOVOS PLANOS DIRETORES AINDA NÃO CONTEMPLAM O PROBLEMA DOS EXCLUÍDOS, DO DIREITO À CIDADANIA E DA CIDADE SUSTENTÁVEL Adir Ubaldo Rech |
52 | |
ARBITRAGEM COMO MECANISMO DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS ENVOLVENDO RELAÇÕES JURÍDICAS DE CARÁTER PATRIMONIAL José Cretella Neto |
65 | |
ASPECTOS DOUTRINÁRIOS E JURISPRUDENCIAIS DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA VIGÊNCIA DO NOVO CÓDIGO CIVIL Eliana Aló da Silveira |
88 | |
DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE E O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Ana Claudia Marassi Spineli |
95 | |
NÚCLEO ESSENCIAL DE DIREITOS – UM RESGATE À PLURALIDADE CULTURAL Júlia Gabriela Porfida Ferreira, Vladmir Oliveira da Silveira |
109 | |
UMA DEFINIÇÃO DE PROPRIEDADE Álvaro Borges de Oliveira |
125 | |
O PLANEJAMENTO FAMILIAR – UM DIREITO DE PERSONALIDADE DO CASAL Clayton Reis |
140 | |
A LIBERDADE DE INFORMAÇÃO EM CONTRAPOSIÇÃO AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE: HONRA, IMAGEM E PRIVACIDADE José Sebastião de Oliveira, Karen Franco Domingos |
161 | |
CONSIDERAÇÕES SOBRE EPISTEMOLOGIA JURÍDICA Judith Apda de Souza Bedê |
196 | |
DIREITOS DA PERSONALIDADE COMO LIMITADORES DOS DIREITOS DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Okçana Yuri Bueno Rodrigues, Cleide Aparecida Gomes Rodrigues Fermentão |
211 | |
PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO DIREITO: MESTRADOS E DOUTORADOS EM DIREITO NO BRASIL Nilton Carlos de Almeida Coutinho, Zulmar Fachin |
238 | |
RESPONSABILIDADE CIVIL & CONSENTIMENTO INFORMADO Wanderson Lago Vaz, Clayton Reis |
253 | |
UNIÃO HOMOAFETIVA: NOVO PARADIGMA DE ENTIDADE FAMILIAR Valéria Silva Galdino Cardin, Andryelle Vanessa Camilo, Andrey de Alcântara Marcelino |
289 | |
Resenha: Curso de Direito Constitucional José Sebastião de Oliveira |
301 | |
Resenha: Aspectos do Direito Constitucional Contemporâneo Paulo Roberto Monteiro do Prado |
303 | |
Resenha: Direito Geral da Personalidade no Sistema Jurídico Brasileiro João Batista Garcia dos Santos |
304 | |
COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO PROLATADO NA APELAÇÃO CÍVIL N.: 70007016710, ORIUNDO DA COMARCA DE BAJÉ - RS, PELA 8ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL Luizane Aparecida Motta |
305 |
Foi com imenso prazer que aceitamos fazer o Editorial da revista Jurídica CESUMAR e refletindo sob qual abordagem iríamos desenvolver o texto, decidimos tratar da importância da construção de artigos científicos. Um ponto importante é abordado por Antonio Briquet de Lemos em “O que faz a excelência de uma revista científica”, que mostrou, com didatismo, uma visão das características do artigo científico. Ele aponta que quanto ao conteúdo de um artigo científico deve apresentar seis ingredientes básicos e essenciais. O primeiro, a objetividade, em oposição à subjetividade, que se baseia em critérios emocionais ou ideológicos. Depois a inteligibilidade, isto é ter o mínimo de confusão e entropia, evitando os extremos da prolixidade e da concisão. Claro que isso pressupõe que haja em cada leitor um acervo de conhecimentos que ajude a compreender o texto. Na seqüência a impessoalidade, do ponto de vista do autor. Não personalizar críticas. Obedecer à ética da comunicação científica, para a qual existem recursos de linguagem, como o uso do condicional “se”, da voz passiva e do pronome pessoal no plural. O quarto ingrediente, a reprodutibilidade das experiências. O quinto trata da coerência interna das idéias. Uma má regência verbal ou colocação de vírgulas equivocada podem comprometer essa coerência e finalmente o raciocínio lógico, que tanto poderá ser dedutivo ou indutivo, desde que esteja presente. Não esquecendo que a criatividade é possível, mas apenas do ponto de vista do conhecimento, não do ponto de vista da forma. Quanto aos diferentes tipos de artigos, são considerados trabalhos originais: a comunicação prévia – feita para assegurar prioridade ou pela urgência daquele conhecimento; a comunicação breve – que algumas revistas estimulam devido ao afluxo de artigos, visando a textos mais concisos; cartas ao editor, que são também formas de comunicação prévia e de comunicação breve; os editoriais, que podem trazer informações importantes e originais e que algumas vezes são encomendados pelo editor a um especialista da área; além desses os artigos de opinião, as notas prévias, os relatos de casos e estudos de casos. Cabe lembrar que trabalho original refere-se a uma novidade; trabalho inédito refere-se a um artigo não publicado anteriormente (requisito quase universal das revistas). São considerados artigos de revisão as revisões bibliográficas e os ensaios bibliográficos. O ensaio, mais amplo, traça um quadro geral da literatura sobre um assunto. As resenhas (ou recensões) de livros devem ser concisas, objetivas e práticas. Não é seu objetivo dar ao autor da resenha uma chance de mostrar erudição. Os textos de divulgação científica são aqueles textos para o público leigo. É passado um release para a mídia de artigos selecionados. 270 Revista Jurídica Cesumar, v. 8, n. 2, p. 269-270, jul./dez. 2008 Outro fator relevante é a autoria do trabalho científico, que segundo Bernardo Melgaço da Silva em “A autoria e a responsabilidade científica” a visibilidade dentro do processo de construção do conhecimento científico é uma exigência básica para a legitimidade e legalidade do caminho científico. E é exatamente o desocultamento da realidade que torna esse processo de investigação um caminho respeitado e legitimado pelas sociedades modernas. A função da ciência é desocultar e tornar visível o fenômeno ou processo invisível aos olhos do senso comum. E para tanto todo o processo de descoberta científica precisa ser visível aos olhos da academia - que é quem de fato legitima o caminho percorrido. Desta forma, ao cientista é dada a liberdade de defender qualquer tese desde que seja fundamentada e tenha autoria. É exatamente dentro deste contexto que a revista Jurídica CESUMAR tem procurado contemplar o conteúdo de cada edição e foi concebida, objetivando divulgar a produção do conhecimento relacionado à área Jurídica, oportunizando a divulgação da produção do conhecimento científico a juristas, professores, mestrandos e doutorandos que participem de outros programas de pós-graduação, inclusive de outros países.
Sobre a Revista Jurídica Cesumar - Mestrado:Publicada desde 2001, publica a produção científica dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu e Lato Sensu e de Graduação da UniCesumar, bem como de outras Instituições de Ensino Superior. A área de pesquisa do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu é a de Direito Civil – Direito da Personalidade. O conteúdo da Revista é de artigos científicos e resenhas críticas e informações referentes à Ciência do Direito. ISSN 2176-9184 (On-Line) e ISSN 1677-6402 (Impressa). Sua periodicidade é quadrimestral e adota o Fluxo Contínuo para submissão de artigos científicos.
Conselho editorial atual: Alessia Magliacane, ECristina Menichino, Edinilson Donisete Machado, Eduardo Augusto Alves Vera-Cruz Pinto, Francisco Gérson Marques de Lima, João Marcelo de Lima Assafim, Juarez Estevam Xavier Tavares, Mariana Ribeiro Santiago, Nelson Luiz Pinto, Paulo Ferreira da Cunha, Paulo Roberto Pereira de Souza, Raymundo Juliano Feitosa, Roberto Senise Lisboa, Ronaldo de Andrade Alves, Valmir César Pozzetti. Periodicidade:Quadrimestral
Qualis:B1
ISSN:2176-9184