Revista de Governança Corporativa, Compliance e Negócios Sustentáveis - Edição Física
Volume 01 Nº 01
Publicado em: Julho de 2019
Editora: Enlaw Portal de Revistas Jurídicas
Periodicidade: Quadrimestral
ISSN: 2674-5585
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Prefácio Lelio Lauretti |
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Preface Lelio Lauretti |
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Editorial da Coordenadora Ana Paula P. Candeloro |
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Editorial of the Coordinator Ana Paula P. Candeloro |
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Message from the Editorial Board Ana Paula P. Candeloro, Anna Maria Guimarães, Pravin A. Rodrigues |
19 | |
Mensagem do Comitê Editorial Ana Paula P. Candeloro, Anna Maria Guimarães, Pravin A. Rodrigues |
22 | |
A Importância da Governança de Risco para a Sustentabilidade dos Negócios Diana Hanna Stiphan Jabra |
29 | |
A Remuneração Variável via Stock Option Plans e a Governança Corporativa: o caso das Instituições Financeiras e a Resolução nº 3921 Nei S. Zelmanovits, Murilo C. Germiniani |
45 | |
Governança e Espiritualidade: quanto mais o mundo se torna virtual mais relevante se torna o espiritual Rubens Gimael |
63 | |
Desafios para a Introdução do Compliance em Empresas Familiares de Gestão Pouco Estruturada (Vivência Norte e Centro Oeste brasileiro) Thomas Michael Lanz |
86 | |
Conselhos de Alta Performance: como tornar Compliance uma pauta permanente nos Conselhos de Administração Angelo Calori |
101 | |
O Conselho de Administração e a Prevenção da Lavagem de Dinheiro Fausto Martin De Sanctis |
125 | |
Financial Crime and Virtual Currencies Joseph M Bognanno III |
165 | |
2019 - WhistleB annual customer study on organisational whistleblowing Whistleblowing: a trusted channel in the organisational ethics toolkit Karin Henriksson, Gunilla Hadders |
173 | |
Importância da Integridade na Gestão Pública: o papel das Controladorias, a Coordenadoria de Promoção de Integridade e a Conexão com a Prevenção de Corrupção e Integridade nos Negócios Roberta Codignoto |
191 | |
Analisando a Economia Compartilhada: a sua origem, alcance, repercussões no seu negócio, RH e sustentabilidade do planeta João Miguel Oliveira Cotrim |
209 | |
A Governança Corporativa Como Ferramenta Estratégica dos Negócios de Impacto Marcel Fukayama, Rachel Avellar Sotomaior Karam |
223 | |
O Papel do Mercado Financeiro na Promoção da Economia Verde e de Baixo Carbono Sofia Santos |
243 |
O mercado de capitais brasileiro está passando por um momento importante de recepção de investimento estrangeiro novo que traz consigo alguns compromissos que exigem uma transformação na maneira como as empresas se comportam, o que por sua vez deflagra uma demanda por Conselhos e Conselheiros conectados com uma agenda de preocupações diferente da de algumas décadas atrás. O investidor estrangeiro tem se mostrado mais atento ao impacto que o seu investimento pode causar na sociedade e no meio ambiente e alerta para uma estrutura de cultura ética que permeie a governança empresarial. Estes temas chamados de ESG – Environmental, Social, Governance – começam a se tornar prioritários e as companhias são requisitadas a divulgar informações cada vez mais claras, consistentes, precisas e auditáveis. Some-se a isso o crescente engajamento das empresas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Agenda 2030 da ONU. A própria B3 promoveu o “Relate ou Explique para os ODSs”, uma iniciativa voluntária aberta a todas as empresas listadas, incentivando a publicação de relatórios de sustentabilidade ou integrado levando em conta os ODSs, com o objetivo de fomentar o seu entendimento e sua incorporação progressiva à estratégia das companhias listadas. O ESG e os ODSs estão criando oportunidades de negócios. É nesse cenário que desabrocha o olhar inovador do colegiado que está direcionando a estratégia de negócios da empresa; o cuidado com processos mais robustos que possam garantir a existência, guarda, fluxo e comunicação de informações acuradas aos investidores. Esse mesmo colegiado irá orquestrar a inserção estruturada do conflito durante as reuniões de modo a atuar como um “advocatus diaboli” e a identificar o “cisne negro”2, ao mesmo tempo que se empenha em alcançar soluções win-win. Novos tempos exigem novas atitudes. O mercado de capitais está se adaptando às exigências de um dinheiro novo importante para o país e, da mesma forma, o esforço de adaptação já chegou às salas dos Conselhos. O Conselheiro deve ser curioso, sempre atrás de boas e novas ideias. Dizer que ele se preocupa com a sustentabilidade do negócio e a longevidade da companhia é pouco; hoje a exposição a riscos relacionados a ESG, ODSs e temas reputacionais se intensifica a cada dia e a empresa do futuro deve ter a consciência de que estes assuntos já se tornaram mainstream. Sendo um estrategista, o Conselheiro tem a obrigação de se conectar com as gerações futuras. A partir daí algumas pautas passam a ter mais visibilidade como a atenção para inovação, geração de impacto positivo na sociedade, vínculo com o propósito dos colaboradores e dos demais stakeholders e a definição do propósito da própria companhia, além do destaque de alguns valores como empatia, senso de justiça e acolhimento do próximo. É pensando no florescer desse ecossistema que nasce a Revista de Governança Corporativa, Compliance e Negócios Sustentáveis, ou o Global Business Journal of Responsibility, Sustainability and Good Governance, já que pretendemos ter alcance internacional, para tratar de alguns assuntos que entendemos deveriam ser fixos nas reuniões de Conselhos, de Diretoria e no mundo dos negócios porque no final só propiciam aquilo que é o mais importante: o bem-estar coletivo; das pessoas e das empresas. Espero que vocês possam se inspirar e que cada um se sinta empoderado para se tornar um agente de mudança para uma cultura corporativa sustentável, longeva, rentável, e, sobretudo, de impacto positivo. Divirtam-se e boa leitura.
Conselho editorial atual: Periodicidade:Quadrimestral
ISSN:2674-5585