Prefácio
Thomas Eckschmidt
|
|
7 |
Editorial da Coordenadora
Ana Paula P. Candeloro
|
|
15 |
Práticas de Governança Corporativa e Política de Compliance aplicadas em cada fase da Startup
Aline Fonseca
|
|
25 |
Dispute Boards como alternativa pré contenciosa para conflitos em contratos empresariais
Laura Helena de Souza Fagundes
|
|
39 |
O duplo processo do empreender e os desafios da governança
Hélcio de Castro Padrão,
Maria Vitória Dias
|
|
65 |
O que são sanções? - Conceito e abrangência
Ana Paula Candeloro
|
|
91 |
Empresas e Direitos Humanos: relevância do tema na agenda das Nações Unidas, Decreto brasileiro 9.571/2018, importância do compliance e os riscos do país frente a um Tratado Internacional
Mariana Evelin da Silva Leal
|
|
105 |
Anti-Bribery and corruption law implications in Latin America: The FCPA and UK Bribery act
Patricia Marinho,
Stuart H. Deming
|
|
121 |
O uso de Data Analytics como ferramenta de apoio à investigação de fraudes corporativas
Vladimir Mendes Queiroz
|
|
149 |
Discussão sobre a aderência das práticas socioambientais empresariais aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Denys Roman,
Renata Cardarelli
|
|
163 |
The new mindset for leading effectively in collaborative ecosystems
João Miguel Oliveira Cotrim,
Fernanda Cristina Alem Freitas
|
|
187 |
Governance to integrate the business sector, the third sector, academia and the community aimed at reforestation
Guilherme Simões Credidio,
Isak Kruglianskas
|
|
199 |
Sobre a Revista de Governança Corporativa, Compliance e Negócios Sustentáveis - Edição Digital:
O mercado de capitais brasileiro está passando por um momento importante de recepção de investimento estrangeiro novo que traz consigo alguns compromissos que exigem uma transformação na maneira como as empresas se comportam, o que por sua vez deflagra uma demanda por Conselhos e Conselheiros conectados com uma agenda
de preocupações diferente da de algumas décadas atrás.
O investidor estrangeiro tem se mostrado mais atento ao impacto que o seu investimento pode causar na sociedade e no meio ambiente e alerta para uma estrutura de cultura ética que permeie a governança empresarial. Estes temas chamados de ESG – Environmental, Social, Governance – começam a se tornar prioritários e as companhias são requisitadas a divulgar informações cada vez mais claras, consistentes,
precisas e auditáveis.
Some-se a isso o crescente engajamento das empresas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Agenda 2030 da ONU. A própria B3 promoveu o “Relate ou Explique para os ODSs”, uma iniciativa voluntária aberta a todas as empresas listadas, incentivando a publicação de relatórios de sustentabilidade ou integrado levando em conta os ODSs, com o objetivo de fomentar o seu entendimento e sua incorporação progressiva à estratégia das companhias listadas.
O ESG e os ODSs estão criando oportunidades de negócios.
É nesse cenário que desabrocha o olhar inovador do colegiado que está direcionando a estratégia de negócios da empresa; o cuidado com processos mais robustos que possam garantir a existência, guarda, fluxo e comunicação de informações acuradas aos investidores. Esse mesmo colegiado irá orquestrar a inserção estruturada do conflito durante as reuniões de modo a atuar como um “advocatus diaboli” e a identificar o “cisne negro”2, ao mesmo tempo que se empenha em alcançar soluções win-win.
Novos tempos exigem novas atitudes. O mercado de capitais está se adaptando às exigências de um dinheiro novo importante para o país e, da mesma forma, o esforço de adaptação já chegou às salas dos Conselhos.
O Conselheiro deve ser curioso, sempre atrás de boas e novas
ideias. Dizer que ele se preocupa com a sustentabilidade do negócio e a longevidade da companhia é pouco; hoje a exposição a riscos relacionados a ESG, ODSs e temas reputacionais se intensifica a cada dia e a empresa do futuro deve ter a consciência de que estes assuntos já se tornaram mainstream.
Sendo um estrategista, o Conselheiro tem a obrigação de se conectar com as gerações futuras. A partir daí algumas pautas passam a ter mais visibilidade como a atenção para inovação, geração de impacto positivo na sociedade, vínculo com o propósito dos colaboradores e dos demais stakeholders e a definição do propósito da própria companhia, além do destaque de alguns valores como empatia, senso de justiça e acolhimento do próximo.
É pensando no florescer desse ecossistema que nasce a Revista de Governança Corporativa, Compliance e Negócios Sustentáveis, ou o Global Business Journal of Responsibility, Sustainability and Good Governance, já que pretendemos ter alcance internacional, para tratar de alguns assuntos que entendemos deveriam ser fixos nas reuniões de Conselhos, de Diretoria e no mundo dos negócios porque no final só propiciam aquilo que é o mais importante: o bem-estar coletivo; das pessoas e das empresas.
Espero que vocês possam se inspirar e que cada um se sinta empoderado para se tornar um agente de mudança para uma cultura corporativa sustentável, longeva, rentável, e, sobretudo, de impacto positivo.
Divirtam-se e boa leitura.
Conselho editorial atual:
Periodicidade:
Semestral
ISSN:
2674-5585